Amamentar é uma das experiências mais intensas e gratificantes da maternidade. O leite humano por sua composição de nutrientes é considerado um alimento completo e suficiente para garantir o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê durante os primeiros 2 anos de vida. É um alimento de fácil e rápida digestão, completamente assimilado pelo organismo infantil. Além disso, nada é mais significativo do que o vínculo estabelecido entre mãe e bebê no momento da amamentação, facilitando o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso.
Entretanto, enquanto algumas mães produzem grande volume de leite, além da necessidade do bebê, outras encaram grandes dificuldades ou, até mesmo, não conseguem realizar esta fundamental atividade. Neste momento, nada mais solidário que a doação do leite excedente aos bebês que não tem acesso à este precioso alimento, do qual depende sua sobrevivência e saúde.
Hoje é comemorado o Dia da Solidariedade e, por isso, as convido a conhecer um pouco mais sobre os Bancos de Leite e como fazer doações - uma ação simples, indolor e solidária!
Os Bancos de Leite Humano tem entre seus objetivos a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Neste sentido, desenvolvem trabalho para auxiliar as mulheres-mães no período da amamentação, tendo profissionais qualificados para também orientar sobre a saúde da criança.
Como doar?
De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Leite no Brasil (RDC Nº 171) a doadora, além de apresentar excesso de leite (verificado após amamentar o próprio bebê), deve ser saudável, não usar medicamentos ou drogas que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente.
De acordo com a legislação que regulamenta o funcionamento dos Bancos de Leite no Brasil (RDC Nº 171) a doadora, além de apresentar excesso de leite (verificado após amamentar o próprio bebê), deve ser saudável, não usar medicamentos ou drogas que impeçam a doação e se dispor a ordenhar e a doar o excedente.
A mulher pode procurar o Banco de Leite Humano mais próximo, cadastrar-se e, quando aprovada, seguir os procedimentos para a coleta do leite.
O leite deve ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias. Ao retirar o leite é importante que você siga algumas recomendações que fazem parte da garantia de qualidade do leite humano distribuído aos bebês hospitalizados:
- Escolha um lugar limpo, tranquilo e longe de animais;
- Prenda e cubra os cabelos com uma touca ou lenço;
- Evite conversar durante a retirada do leite ou utilize uma máscara ou fralda cobrindo o nariz e a boca;
- Lave as mãos e antebraços com água e sabão e seque em uma toalha limpa.
Para retirar o leite (ordenhar), comece fazendo massagem suave e circular nas mamas. Massageie as mamas com as polpas dos dedos começando na aréola (parte escura da mama) e, de forma circular, abrangendo toda mama. O ideal é que o leite seja retirado manualmente.
- Primeiro coloque os dedos polegar e indicador no local onde começa a aréola (parte escura da mama);
- Firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo;
- Comprima suavemente um dedo contra o outro, repetindo esse movimento várias vezes até o leite começar a sair;
- Despreze os primeiros jatos ou gotas e inicie a coleta no frasco.
* Se você estiver com dificuldade de retirar seu leite, procure apoio no Banco de Leite Humano mais próximo.
A coleta e armazenamento deve ser feita todas as vezes que houver excedente, seguindo alguns procedimentos:
- Escolha um frasco de vidro;
- Esterilize o frasco, fervendo-o por 15 minutos em uma panela com água (conte o tempo a partir do início da fervura);
- Escorra a água e coloque o frasco e a tampa para secar de boca para baixo em um pano limpo;
- Date o vidro e armazene o leite coletado no freezer (o leite pode ficar armazenado congelado por até 15 dias).
Os Bancos de Leite retiram a doação em sua casa, em média, uma vez por semana. O leite doado, após passar por processo que envolve seleção, classificação e pasteurização, é distribuído com qualidade certificada aos bebês internados em unidades neonatais.
FONTE:Fundação Oswaldo Cruz e Ministério da Saúde. http://www.fiocruz.br/redeblh
Nenhum comentário:
Postar um comentário