A talassoterapia é um tratamento terapêutico milenar que se baseia na utilização dos elementos marinhos (clima, água salgada, algas, lodos) regular ou ocasional e com finalidade preventiva e terapêutica.
A virtude terapêutica dos componentes marinhos deve-se a riqueza das substâncias químicas que os constituem: cloreto de sódio, cloreto de magnésio, sulfato de magnésio, sulfato cálcio, cloreto de potássio, carbonato de cálcio, brometo de magnésio, cloreto de rubídio, sílica, metafosfato de cálcio, bicarbonato de ferro, enxofre e fósforo.
Estes sais, dissociados na água do mar em forma de íons (átomos carregados de eletricidade negativa) após passarem através da pele por osmose, são transportados via sanguínea até órgãos e tecidos, efetuando uma remineralização e exercendo efeito sobre grandes mecanismos reguladores do organismo.
O tratamento marinho estimula o metabolismo, facilita a assimilação de nutrientes e a eliminação de resíduos, agindo como desintoxicante. Seus efeitos fisiológicos são tônicos, estimulantes e reconstituíntes.
As sessões podem ser realizadas na praia (preferencialmente), aproventando elementos do clima marítimo, mas também em consultórios e estabelecimentos especializados com aplicação de ativos marinhos.
Os tratamentos dirigem-se especialmente à pessoas que sofrem de tuberculose, crianças com retardos de crescimento, indivíduos raquíticos e convalescentes de doenças graves e prolongadas. Eficaz para tratamento de sequelas de traumatismos, intervenções cirúrgicas e afecções ortopédicas e reumáticas crônicas.
Entretanto, o tratamento comporta algumas restrições. É contra-indicada para os que sofrem de doenças cardíacas, renais ou hepáticas graves e flebite. Dessa maneira, não se deve submeter a sessões de Talassoterapia sem a devida supervisão médica.
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